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As finanças dos Estados

A dramática situação financeira encontrada por alguns governadores que iniciaram seu primeiro mandato em 1.º de janeiro mostra que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – que já produziu resultados muito satisfatórios, moralizou a gestão das finanças públicas em todos os níveis e inibiu fortemente o mau uso do dinheiro do contribuinte – não foi observada por seus antecessores.

Texto na íntegra aqui: Artigo 43 – 13 – 01 -11

O BC age no câmbio

A primeira ação do Banco Central (BC) em 2011 foi um presente de Dia de Reis para a indústria. Uma nova medida para conter a valorização do real – um pesadelo para a indústria brasileira – foi apresentada nessa quinta-feira, dois dias depois de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, haver prometido mais intervenções para frear o dólar em queda. As autoridades, segundo o ministro, dispõem de um arsenal de “infinitas medidas”. A novidade anunciada ontem pode ser a primeira delas. A partir de agora, as instituições financeiras terão três meses para ajustar suas transações cambiais. Em dezembro, a posição vendida equivalia a US$ 16,8 bilhões. Uma redução para US$ 10 bilhões poderá ser considerada aceitável, segundo o diretor de política monetária do BC, Aldo Mendes.

DILMA FORÇA BC A AGIR PARA CONTER O DÓLAR

Presidente da República ouve propostas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai se aconselhar com o chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e decide: Banco Central tem que ser mais duro para controlar a supervalorização do real frente ao dólar. Hoje mesmo devem ser anunciadas algumas medidas, entre elas o controle de capitais — o dinheiro que entrar no país teria que ficar por um tempo determinado. A intenção do governo é evitar que o derretimento da moeda norte-americana provoque mais estragos nas contas externas do país, reduzindo as exportações. As ações serão temporárias, até que a guerra cambial que assusta o planeta acabe, ou pelo menos se amenize.

Texto na íntegra aqui: Artigo 37 – 06 -01 -11

 

A economia a partir de 2011

“Não é a velocidade que mata, mas a parada brusca” foi a frase inicial de um dos meus primeiros artigos acadêmicos (Currency crises and collapses, Brookings Papers on Economic Activity, 1995). Nem sempre percebemos a importância do momento. A expressão “parada brusca” (sudden stop) acompanhou dezenas de crises econômicas e ganhou fama. Na verdade, foi criação do famoso professor Dornbusch, falecido prematuramente, que gentilmente convidou seu então aluno de doutorado para ser coautor do artigo.

Texto na íntegra aqui: Artigo 36 – 04 -01 -11

Prepare-se para a declaração de imposto

Receita Federal já divulgou as regras para a declaração do imposto de renda de 2011, relativo ao ano de 2010. Uma das inovações, que já havia sido anunciada, é a digitalização da declaração, ou seja, ela não poderá mais ser feita por meio de formulários, mas só pela internet ou por disquete.

 Texto na íntegra aqui: Artigo 35 – 03 -01 -11

Em busca do Brasil de longo prazo

Se há um consenso entre os economistas brasileiros é o de que o país tem poupança insuficiente, um baixo nível de investimentos e uma preferência doentia pelo curto prazo. Daí a boa receptividade, ainda que acompanhada de certo ceticismo, com que se recebeu, na semana passada, o pacote de medidas do governo para estimular o financiamento privado a investimentos de longo prazo, reduzir a inadimplência do setor rural e incentivar o mercado de títulos vinculados a créditos imobiliários. Não há dúvidas sobre a necessidade das medidas; a questão é se serão eficazes e suficientes.

Texto na íntegra aqui: Artigo 34 – 17 -12 -10

Voto de confiança

Brasil
Autor(es): Antonio Delfim Netto
Valor Econômico – 30/11/2010

Há um ruído natural no sistema econômico-financeiro criado pelas incertezas que sempre acompanham as sucessões presidenciais. De qualquer forma, elas são menores do que as que nos afligiram nas últimas. Há um sentimento de continuidade sem continuísmo. Ele manterá o país na rota de uma sociedade democrática e republicana, que perseguirá o caminho do aumento da igualdade de oportunidades para todo cidadão. Essa é a “preferência revelada” pela sociedade brasileira na Constituição de 1988.

Texto na integra aqui: Artigo 25 – 30 -11 -10

Meirelles: banco panamericano influiu na decisão de manter juros

O Banco Central (BC) já sabia que existiam “inconsistências contábeis” – que depois descobriu-se serem os R$2,5 bilhões de rombo no banco PanAmericano – no sistema financeiro nacional desde o fim do primeiro semestre deste ano. Essa questão foi um dos aspectos que pesaram nas decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) de julho – quando a Taxa Selic foi elevada em meio ponto percentual, para 10,75% ao ano – e setembro, quando os juros foram mantidos.

Texto na integra aqui: Artigo 23 – 26 -11 -10

A escolha para o BC

Ao convidar o economista Alexandre Tombini para presidir o Banco Central (BC), a presidente eleita, Dilma Rousseff, mandou um recado tranquilizador não só aos mercados, mas a todos os cidadãos preocupados com a estabilidade econômica e os interesses nacionais de longo prazo. Tombini é um veterano funcionário do BC e um dos formuladores do regime de metas de inflação, adotado em 1999. É diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro e membro do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão responsável pela política de juros e pela estratégia de contenção dos preços. A escolha foi interpretada no mercado financeiro como um compromisso de continuidade na administração da moeda. Foi entendida, também, como reafirmação do respeito à autonomia operacional do BC.

Leia o resto aqui: Artigo 22 – 25 -11 -10

Metas de inflação e de juro real são incompatíveis

Até agora a política de metas da inflação deu resultados satisfatórios, embora se possa considerar que, caso se busque um nível de inflação mais próximo ao dos países do Primeiro Mundo, a meta mereceria um ajuste para baixo.

Leia o resto aqui: Artigo 20 – 22 -11 -10