Se há um consenso entre os economistas brasileiros é o de que o país tem poupança insuficiente, um baixo nível de investimentos e uma preferência doentia pelo curto prazo. Daí a boa receptividade, ainda que acompanhada de certo ceticismo, com que se recebeu, na semana passada, o pacote de medidas do governo para estimular o financiamento privado a investimentos de longo prazo, reduzir a inadimplência do setor rural e incentivar o mercado de títulos vinculados a créditos imobiliários. Não há dúvidas sobre a necessidade das medidas; a questão é se serão eficazes e suficientes.
Texto na íntegra aqui: Artigo 34 – 17 -12 -10
Apesar de a inflação ter se desgarrado definitivamente do centro da meta neste ano e de ser bastante provável que isso se repita em 2011 nas condições atuais de temperatura e pressão, o mercado financeiro acredita que o Comitê de Política Monetária (Copom) somente deverá considerar uma eventual elevação da taxa básica de juros em março. Em uma aposta mais radical ainda, um número crescente de instituições financeiras incorporou em seus cenários a possibilidade de a taxa básica de juros ficar estável ao longo de 2011.
Texto na íntegra aqui: Artigo 33 – 17 -12 -10
É crescente o coro de especialistas que falam que o Banco Central (BC) está mudando. Que a instituição está caminhando para o modelo chinês de política monetária, que consiste em menos taxa de juros e mais ações no controle de crédito e liquidez. Até o lendário gestor do Fundo Verde, Luis Stuhlberger, reiterou no Relatório de Gestão de novembro que essa nova fase de política monetária está apenas começando e que as mudanças serão muito mais profundas do que o mercado prevê atualmente.
Texto na íntegra aqui:Artigo 32 – 15 -12 -10
Há um estranho ruído no ar. Velhas raposas que aparelharam a Organização Mundial do Comércio (OMC) ameaçam com novas leis, que lhes darão capacidade para retaliar os países emergentes, que procuram utilizar as compras governamentais como instrumento para ampliar a sua capacidade produtiva e acelerar seu desenvolvimento.
Leia o texto na íntegra aqui: Artigo 31 – 14 -12 -10
Segundo especialista, demanda no País ainda avança em ritmo chinês, o que aumenta rombo externo e eleva a inflação
A economista Monica de Bolle, sócia da Galanto Consultoria, não tem dúvidas: o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre é enganoso e esconde um “acúmulo preocupante de desequilíbrios”. “A absorção interna (soma do consumo com gastos do governo e investimentos) continua crescendo a taxas chinesas”, disse ela ao Estado.
Texto na integra aqui: Artigo 30 – 10 -12 -10
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu ontem, por unanimidade, manter inalterada a taxa de juros, em 10,75% ao ano. Após oito anos à frente do Banco Central, Henrique Meirelles conclui sua gestão com uma taxa real de juros de 6% ao ano (swap de 360 dias), uma das mais baixas dos últimos 20 anos.
Nos últimos anos a situação econômica do País parece ter dado um grande salto – e para a melhor. O Brasil melhorou sua situação financeira, entrou em uma reta de crescimento econômico, aumento de renda, situação macroeconômica estabilizada. Ainda assim, parece que algumas questões dentro do País não são revertidas.
A taxa de juros real praticada domesticamente é considerada uma das mais altas do mundo. Se antigamente essa política era decorrente da vulnerabilidade externa do País e sua necessidade em atrair capital estrangeiro, atualmente a situação é bastante distinta. Pode-se dizer que a posição internacional do Brasil é muito privilegiada – tendo em vista as décadas anteriores, o investimento externo parece não ser mais o problema. Por que então as taxas de juros são ainda tão altas no Brasil?
Texto na integra aqui: Artigo 28 – 08 -12 -10
Foi um fim de semana de nostalgia. No sábado, um reencontro com amigos da escola, no domingo, aniversário da filha. Entre comemoração e música, muitas fotos no telão. Foi um mergulho emocionante no passado. Costumo concentrar-me no presente e pensar no futuro. Mas olhar o passado dá a perspectiva do caminho traçado. No Banco Central (BC), também é o momento de olhar o ocorrido. Hoje é a última reunião do Copom sob o comando de Henrique Meirelles. Foram oito anos. O saldo é altamente positivo. O que foi conquistado e no que ainda falta avançar?
Texto na integra aqui: Artigo 27 – 07 -12 -10
A previsibilidade das ações da autoridade monetária é essencial ao bom funcionamento da economia. Quando os agentes econômicos estão convencidos de que o Banco Central fará o seu papel, executando uma política monetária consistente e que tenha por objetivo perseguir o centro da meta de inflação, a eficiência da política se torna maior e o custo para a sociedade, menor. Por isso, cabe ao BC passar as mensagens certas aos mercados e aos agentes econômicos.
O texto integral aqui: Artigo 26 – 06 -12 -10